sexta-feira, 15 de outubro de 2010

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08/10/2010

às 16:47

Quando a suposta laicidade do estado vira perseguição; Ou: guerra à religião vitima até os quartéis

Leiam o que vai na Folha Online. Volto em seguida:

Procuradoria quer impedir Aeronáutica de contratar três padres e um pastor

O Ministério Público Federal do Distrito Federal entrou com uma ação na Justiça para anular um concurso público da Aeronáutica que irá contratar de três padres e um pastor evangélico. A Procuradoria também quer que as Forças Armadas não mais contratem religiosos. Segundo o Ministério Público, esse tipo de concurso fere o princípio constitucional da laicidade do Estado e gera discriminação.

Lançado em agosto deste ano, o concurso para Capelães da Aeronáutica pretende selecionar os religiosos pagando um salário de R$ 4.590 para prestação de assistência religiosa aos militares. Uma lei de 1981 prevê o serviço de assistência religiosa. No entanto, para a procuradora Luciana Loureiro Oliveira, a contratação desses profissionais é inconstitucional.

“A laicidade, em síntese, não impede que o Estado receba a colaboração de igrejas e instituições religiosas voltadas à promoção do interesse público, mas veda, sim, qualquer tipo de favorecimento ou de discriminação no âmbito dessas relações”, diz a procuradora.

A procuradora argumenta ainda que a admissão de servidores para apenas duas religiões é contrária ao princípio da isonomia e segrega os seguidores de religiões minoritárias. A ação tramita na 9ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. Procurada pela reportagem, a Aeronáutica ainda não se pronunciou oficialmente.

Comento
Estado e Igreja estão separados no Brasil desde a República, e as relações têm sido harmônicas. Mas uma coisa a doutora Luciana Loureiro Oliveira não consegue negar, não é? O Brasil é um país esmagadoramente cristão, dividido em várias confissões, sendo a católica a majoritária.

Laicismo não pode se confundir com perseguição religiosa. Os sem-religião nas Forças Armadas não estarão submetidos a nenhum constrangimento — não receberão orientação nenhuma se não quiserem. Atender à maioria, nesse caso, não significa retirar direitos, então, da “minoria”. Os que não forem cristãos — certamente uma minoria também nas Forças Armadas — simplesmente não vão procurar conforto espiritual numa crença que não é sua, a menos que queira, já que há valores que são universais. O fato de ser impossível contratar tantos orientadores quantas são as convicções religiosas não pode privar a esmagadora maioria de um benefício que nada retira dos demais.

As Forças Armadas são, sim, laicas — e isso quer dizer que a defesa do território brasileiro e de suas instituições, que também é um mandamento constitucional, não estará submetida a uma orientação de caráter religioso. Mas os homens preparados para a guerra — para, então, manter a paz — não existem no vácuo. O país tem uma história e uma cultura. O nome do que pratica a doutora é INTOLERÂNCIA. Esse é o mesmo espírito que animou o Programa Nacional-Socialista dos Direitos Humanos, que queria banir os crucifixos das repartições públicas.

Daqui a pouco a doutora Loureiro vai pedir que se derrube a Catedral de Brasília, que compõe o conjunto arquitetônico que compreende a Praça dos Três Poderes. Onde já se viu? A menos que tenhamos ali, então, templos de todas as confissões cristãs, duas mesquitas (uma sunita e outra xiita), uma sinagoga, um templo budista, outro xintoísta, outro hinduísta — e vai por aí , a catedral revela uma insuportável discriminação… É ridículo!

Como está faltando safadeza no Brasil, então sobra tempo a procuradores para se dedicar a temas relevantes como esse. Eu sou assim: quando vejo uma pessoa de princípios como a doutora Loureiro, gosto de testar suas convicções no limite, entenderam? Soldados são preparados para a guerra. A existência de capelães e pastores nas Forças Armadas é uma realidade mundial — nas chinesas, creio, não; preferem bala de prata…

Seria ela contrária a que um orientador religioso pegasse na mão do soldado e fizesse com ele uma última oração em meio a tiros e bombas? Pelo visto, sim! No máximo, a doutora admitiria que alguém se aproximasse do moribundo e dissesse:
“Lembre-se de Voltaire, meu filho! Você só está aqui porque ao Iluminismo venceu o clericalismo no século 18… E tem mais: esse papo de vida após a morte é besteira! Morreu, fedeu!”

Então pergunto: a doutora Loureiro é contra capelães e pastores nas Forças Armadas mesmo em tempos de guerra, ou sua laicidade intolerante só existe em tempos de paz? Aproveito para denunciar, minha senhora, que há hospitais públicos no Brasil que contam com capelas, onde doentes e familiares vão fazer as suas orações, buscando algum conforto quando, muitas vezes, todo o resto é irremediável. Pau neles, doutora! Não tem essa, não! Ou tudo ou nada! Doente, se quiser, que vá ler o Discurso sobre a origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. Nunca houve doença terminal para a qual Rousseau não desse uma resposta, não é mesmo?

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Esposa e filhos de pastor são assassinados por muçulmanos

PAQUISTÃO (14º) - Um grupo de muçulmanos em Jhelum, Paquistão, assassinou a esposa e os quatro filhos de um cristão, mas as autoridades locais têm muito medo do líder muçulmano local para prestar queixas.

Jamshed Masih, um policial que foi transferido de Gujrat para Jhelum, província de Punjab, conta que um grupo muçulmano, liderado por Maulana Mahfooz Khan, assassinou sua família no dia 21 de junho, logo depois de Khan o chamar até a mesquita local, pedindo que o cristão deixasse a província.

“Você deve ir embora com sua família, pois não muçulmanos não podem morar nessa colônia. Queremos manter nossa cidade longe da escória”, Khan disse para Masih.

Masih se mudou para a Colônia Mustafa em Jhelum com sua esposa, dois filhos e duas filhas, e moravam em uma casa alugada. Masih soube dos planos e ameaças dos muçulmanos, e decidiu falar sobre o assunto com o líder da Igreja Presbiteriana, Saleem Mall.

O pastor Saleem disse: “É melhor você sair da casa, porque pode ser perigoso; essas pessoas podem machucar sua família”.

O vizinho de Masih, Murtaza, confirmou as ameaças dos muçulmanos e descreveu os incidentes que levaram ao assassinato.

“Razia pediu para que seu filho mais velho fosse comprar sabão, e ele estava cantando um hino ao longo do caminho”. Os vizinhos disseram que o vendedor perguntou para o menino se ele era cristão, e ele respondeu que sim. “Então, o vendedor se recusou a vender o produto, e foi muito grosso com o menino. ‘Eu não vendo nada para não muçulmanos, você não é bem-vindo aqui, não ouse voltar para minha loja’.”

O menino foi para casa, chateado, e contou para sua mãe, que ficou preocupada e ligou para seu marido, dizendo: “Jamshed, volte para casa logo, eu e as crianças estamos preocupados, e devemos sair hoje desta casa”.

Assim que desligou, um grupo de muçulmanos se aproximou da casa e disse: “Seu filho cometeu blasfêmia contra nosso profeta Maomé, e ele não pode ficar vivo”. Razia ficou com medo, e disse: “Meu filho não faria isso, ele só tem 11 anos”.

Eles agrediram a mulher e as crianças, gritando que eles haviam cometido blasfêmia e deviam morrer. Quando Jamshed Masih chegou em casa, encontrou os corpos de sua família, e ficou desolado.

A polícia se recusou a registrar um boletim de ocorrência contra os muçulmanos, dizendo que havia recebido ordens superiores de não atender aos cristãos.

“Khan é um homem influente, e ele disse que seu filho cometeu blasfêmia, e não podemos fazer nada a respeito.”


Tradução: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 14 de maio de 2010

12/05/2010 - 00:03

Criatividade: Site elege os mais eficazes anúncios de interesse público do mundo

O site Cretique, que fala sobre publicidade, apresentou os anúncios de interesse público mais eficazes do mundo. São peças publicitárias simples, mas com mensagens absolutamente diretas e reflexivas. Confira algumas delas.


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Procura-se um Pastor

Certa igreja estava às voltas com a escolha de um pastor. Como o rebanho era "muito exigente", o Conselho resolveu coordenar as várias opiniões a respeito do pastor ideal, distribuindo aos prováveis interessados as condições que deviam reunir para candidatar-se.

O rol das exigências foi feito. Queremos um pastor que:

- Conheça, um por um, todos os membros da igreja;
- Visite todos os membros do seu rebanho e procure conhecer as dificuldades de cada um deles;
- Ajude-nos a evitar o mal, antes que ele aconteça;
- Administre bem a igreja e seus ministérios;
- Não tenha preferência por este ou aquele membro;
- Fale ao nosso entendimento e ao nosso coração.
- Não seja grosseiro em suas palavras e atos;
- Não abuse da autoridade que tem;
- Estude bem os sermões e fale somente o necessário;
- Seja um homem de oração e ore com suas ovelhas;
- Condene o pecado, sem medo, venha de onde vier;
- Seja antes de tudo, um pastor de almas.Reunida a assembléia para a escolha do pastor que melhor atendesse a essas exigências, seria escolhido aquele que respondesse da melhor maneira.

Enquanto a assembléia ia tomando conhecimento da manifestação dos diversos pretendentes, um dos presbíteros pediu a palavra para ler uma "carta resposta" de que era portador.

Concedida a palavra, o presbítero leu a carta escrita nos seguintes termos:

"Tomando conhecimento de que o seu púlpito está vago, gostaria de me candidatar a essa posição. Tenho sido um pregador de algum sucesso e também tenho tido algum êxito como escritor. Há quem afirme que sou bom organizador, pois tenho sido líder em muitos lugares que estive. Tenho mais de 50 anos, nunca preguei num mesmo lugar por mais de 3 anos. Em alguns lugares, deixei de pregar porque meu trabalho provocou levantes e distúrbios. Tenho de admitir que já estive preso em 3 ou 4 oportunidades, apesar de não ter sido por mau comportamento de minha parte. Minha saúde não é muito boa, embora eu ainda consiga realizar muitas coisas, tenho pregado em igrejas pequenas, localizadas em grandes cidades, não tenho me dado bem com os líderes religiosos de tais cidades, de fato, alguns me ameaçaram e até me agrediram fisicamente, não sou bom pra fazer registros, pois esqueci-me do número de pessoas que batizei. Todavia, se quiserem me aceitar, farei o que for possível no trabalho do SENHOR.

Aceito o convite e as exigências da igreja, desde que:

- Cada membro procure conhecer, respeitar e ajudar o pastor;
- Cada membro que eu visitar me receba com rosto alegre, desligue a TV e me fale de suas dificuldades, com absoluta sinceridade;
- Cada membro se disponha em ouvir-me com humildade quando eu o advertir, a fim de evitar quedas;
- Cada membro não se julgue o tal, com seus talentos e habilidades, e aceite minha orientação pastoral;
- Cada membro se alegre com o que o SENHOR estiver fazendo por meio de outros irmãos, e não reaja com ciúmes e acusações de preferências e favoritismos;
- Cada membro procure entender e praticar o que eu pregar com autoridade divina;
- Cada membro evite tratar-me como seu empreiteiro espiritual;
- Cada membro não abuse de sua liberdade em CRISTO;
- Cada membro examine as Escrituras todos os dias, e procure entender e praticar seus ensinos;
- Cada membro ore pelo pastor, para que me seja dada ao abrir da minha boca, a Palavra para, com intrepidez, fazer conhecido o Mistério do Evangelho;
- Cada membro entenda, aceite e se arrependa, quando eu condenar seu pecado;
- Cada membro seja, antes de tudo, uma ovelha verdadeira do aprisco do Supremo Pastor de nossas almas, JESUS CRISTO".

Imediatamente após a leitura, alguns presentes quiseram saber o nome do pastor que tivera o desplante de remeter tal proposta, principalmente tratando-se de um ex-presidiário, criador de distúrbios, de pastorado transitório e não duradouro, portador de saúde debilitada, velho o bastante para o "mercado de trabalho", pregador de pequenas igrejas, etc...

O presbítero atendeu ao pedido do irmão, anunciando o nome de quem subscrevera a carta, dizendo pausadamente: "Apóstolo Paulo".

Houve silêncio na assembléia, por alguns instantes, levando alguns às lágrimas e outros à meditação.

O texto acima é de autor desconhecido e sofreu pequenas adaptações. Foi encaminhado ao Jornal "O Estandarte", pelo Presb. Lázaro Monteiro de Oliveira da 1ª IPI de Osasco/SP e, a meu ver, serve de profunda reflexão às nossas opiniões sobre pastores e rebanhos.

Sobretudo, o que deve permanecer em nosso coração com essa leitura é saber que: muito mais que a escolha de um pastor – ou de um rebanho –, toda resposta vem do SENHOR. Ele designa quem deve estar, onde deve estar e porque deve estar em determinado lugar.Por isso, antes de escolhermos o nosso "pastor ideal" devemos ter muito bem memorizado os seguintes versículos bíblicos:

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação”. Romanos 13: 1-2.

“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue”. Atos 20: 28.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. Efésios 4: 11-12.

“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram... Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”. Hb 13. 7,13.

Fonte: Teologia e piedade

sábado, 1 de maio de 2010

"Voltar pra Deus" - Gerson Borges.MPG

Compartilho com vocês a audição dessa belíssima canção composta pelo pastor, poeta e compositor carioca Gerson Borges, da Igreja Evangélica Comunidade de Jesus em São Bernardo do Campo.
Esse vídeo foi produzido durante o retiro dos capelães militares evangélicos, na cidade de Valinhos,
São Paulo, em 27 de abril deste ano, por mim mesmo.
Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem.

Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,

Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

agora portanto,

A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos

como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo I.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Artigo II.
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

Artigo III.
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo IV.
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo V.
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo VI.
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

Artigo VII.
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo VIII.
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo IX.
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo X.
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo XI.
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Artigo XII.
Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo XIII.
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

Artigo XIV.
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XV.
1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo XVI.
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.

Artigo XVII.
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo XVIII.
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular.

Artigo XIX.
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo XX.
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo XXI.
1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

Artigo XXII.
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo XXIII.
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

Artigo XXIV.
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

Artigo XXV.
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

Artigo XXVI.
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

Artigo XXVII.
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.

Artigo XXVIII.
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo XXIX.
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XXX.
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Filhote da vaca parou de mamar, mas o comportamento dela não mudou.

Trabalhadores rurais se surpreenderam ao descobrir a novidade.

Do G1, com informações do Globo Rural